TEORIA DA FISSÃO NUCLEAR
A fissão nuclear é a divisão do núcleo de um átomo pesado, por exemplo, quando atingido por um nêutron, o núcleo do urânio, em vez de emitir uma partícula e transformar-se num núcleo de massa um pouco diferente (como acontece com outros elementos), dividi-se em duas partes iguais, ou seja, sofre um processo de fissão.
Na realidade, a dois aspectos importantes observados na fissão, o primeiro é que, durante o processo de fissão, há uma pequena perda de massa e uma grande liberação de energia, o que comprovava a Teoria da Relatividade de Einstein. Um átomo de urânio que é bombardeado por um nêutron, separa liberando energia cem milhões de vezes maior que a liberada na combustão de uma molécula de carburante. O segundo é que, ao dividir-se em dois o átomo de urânio libera dois nêutrons, que possivelmente atingirão dois outros átomos de urânio, liberando quatro nêutrons e continuando o processo que aumenta
proporcionalmente (reação de fissão nuclear em cadeia).
FÍSICA NUCLEAR
"Contra fatos não há argumentos"
A pesar do grande potencial hidroelétrico do Brasil, as usinas nucleares de Angra dos Reis representam uma outra vertente energética brasileira. A central nuclear Almirante Álvaro Alberto é formada pelo conjunto das usinas nucleares: Angra 1, Angra 2, Angra 3 -em processo de construção-; sendo resultado de um programa nacional de energia nuclear criado na década de 1950 com a criação do CNPQ, liderado na época pela figura do Almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva.
As usinas nucleares utilizam o principio de fissão nuclear para gerar calor. A fissão nuclear acontece quando a quebra do núcleo de um átomo instável em outros dois menores pelo bombardeamento com nêutrons, gerando uma reação em cadeia, pois ao fornecer a energia
inicial esta serve de ignição para que outra se inicie, mantendo o processo.
A energia nuclear é a energia liberada durante a fissão ou a fusão dos núcleos atômicos. A utilização da energia nuclear vem crescendo a cada dia, permite adquirir muita energia em um espaço pequeno e instalações de usinas perto dos centros
ENSAIO CRÍTICO
consumidores, reduzindo o custo de distribuição de energia. Ela torna-se mais uma opção para atender a eficácia e a demanda energética do mundo.
Apesar do retorno financeiro e do investimento na cultura e educação por parte do capital positivo da usina para com a comunidade local, a tecnologia nuclear é perigosa, já causou acidentes graves com Chernobyl(Ucrânia), Three Mile Island(EUA); entre outros.
Os números de acidentes podem ser considerados pequenos quando correlacionados à quantidade de usinas em funcionamento no mundo, porém, por mais que poucos, os desastres por si só são devastadores, para os humanos e para o bioma local, gerando problemas e desequilibrio que são carregados por gerações após o acidente.
A utilização desta energia continua apresentando graves problemas para a humanidade, esse problema é a produção do lixo nuclear por parte dessas usinas. Além do alto custo de construção, mesmo com todo o sistema de segurança, ainda a risco do reator vazar ou explodir , liberando radiatividade na atmosfera. Contudo, o destino do lixo radioativo soma a
desvantagens do uso da energia nuclear, já que ainda não se tem uma solução definitiva para esse tipo de lixo.
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