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FLIP

Desde 2003, a Flip oferece todos os anos em Paraty uma experiência única, permeada pela literatura. Sempre em conexão com a cidade que a recebe, a festa é mais do que um evento, é uma manifestação cultural. Numa interlocução permanente entre as artes, propaga vivências focadas sobretudo na diversidade.

Às margens do rio Perequê-Açu, numa tenda especialmente montada para a festa, autores se reúnem em conversas que transitam por múltiplos temas, como teatro, cinema e ciência. Além disso, a Flip oferece uma programação que mantém seus princípios fundadores: originalidade, intimismo, informalidade, o encontro singular entre escritores e público e, acima de tudo, ações de permanência. Flipinha, FlipZona e FlipMais compõem o programa da festa, com atividades que combinam literatura infantojuvenil, performance, debates, artes cênicas e visuais.

Cada edição presta homenagem a um autor brasileiro – uma maneira de preservar, perpetuar, difundir e valorizar a língua portuguesa e a literatura do Brasil. Pensados pelo curador da festa, os eixos temáticos são apresentados a partir de um vigoroso time de escritores e escritoras. Salman Rushdie, Don DeLillo, Ariano Suassuna, Isabel Allende, Neil Gailman, Angélica Freitas, Toni Morrison e Chico Buarque são alguns dos nomes que já circularam por Paraty. Como de costume, trazer à tona autores da nova geração também é parte fundamental da programação da Flip.

A poeta Ana Cristina Cesar (1952-83) foi a autora homenageada da Flip 2016, que aconteceu entre 29 de junho e 3 de julho em Paraty (RJ). Expoente da geração da Poesia Marginal, Ana C. criou uma escrita atravessada por elementos do cotidiano e aspectos de sua intimidade.

Além da poesia, dedicou-se à crítica e à tradução literária, tendo traduzido Emily Dickinson, Sylvia Plath e Katherine Mansfield. Revelou seu estilo informal em diários, poemas, cartas e inclusive desenhos. Ao homenageá-la, a Flip traçou uma linha de continuidade com a programação do festival, que vem ajudando a revelar ao grande público múltiplas vozes da poesia brasileira.

A poesia marginal teve granbde enfoque na flip de 2016, porém, não tivemos a honra de comparecer ao evento e assim conhecer o ambiente de cultura e literatura que é a flip.

SARAU

Na sexta-feira, em nossa ultima noite na cidade de Paraty, a equipe do único, organizou, no restaurante que ficou tido como nosso restaurante oficial, o Margaridas Café, um belissimo saurau, onde alunos e professores tiveram a oportunidade de declarar e realizar manifestações artísticas, com base no tema da flip 2016, que teve como homenageada a autora Ana Cristina Cesar e a poesia marginal. Poemas foram declarados, musicas cantadas, e até uma breve apresentaçao com uma pitada cômica, dos professores fazendo um remake do teatro de bonecos visto na noite anterior. Foi de fato uma experiência incrível e uma noite muito agradável, onde todos os que quiseram puderam entrar em contato e transmitir a poesia marginal, presente na geração memeografo, fenômeno da década de 1970, a geração mimeógrafo reuniu jovens poetas que produziram à margem do sistema editorial brasileiro e deixaram como legado uma maneira mais livre, leve e solta de escrever, agir artisticamente e viver
 que trás consigo uma grande carga de critica e emoção

CITY TOUR

Em Paraty você respira poesia e sabedoria. A arquitetura histórica possui uma sensibilidade artística invejável. Andar pelas ruas, tentando se equilibrar, de pedras “pés-de-moleque”, com que mãos escravas haviam calçado a rua, é de uma beleza comovente.    
O barulho dos pássaros, a qualquer hora do dia, era praticamente o único a quebrar o silêncio, além do nosso querido guia, Renan, que nos deu maravilhosas aulas durante toda a viagem, e em nossa visita ao centro histórico foi fundamental. O que fez ficar ainda melhor o encanto de passear pelo Centro Histórico que nos permite a voltar em outra época, onde o caminhar é vagaroso devido às pedras “pés-de-moleque” de suas ruas. As construções antigas daqueles casarões e igrejas se unem a forte marca dos misteriosos símbolos maçônicos nas fachadas dos sobrados; a presença das águas, com a invasão das marés na lua cheia; a cultura do café e da cana; o porto e seus piratas nos levam a imaginar como seria a vida no Brasil de antigamente.
As ruas foram todas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul. Todas as construções das moradias eram regulamentadas por lei, podendo pagar com multa ou prisão, quem desobedecesse às determinações. Essas ruelas são protegidas por correntes o que impedem a passagem dos carros no Centro, preservando, ainda mais, o encanto colonial e contribuindo para esta viagem pelo “Túnel do tempo”.
A maçonaria deixou sua marca no Centro Histórico, o que ajudou a cidade ser candidata ao título de Patrimônio Mundial pela UNESCO com o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso; hoje Paraty está inscrita nos Livros de Tombo do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) sendo reconhecida como Patrimônio Nacional tombado.
A Igreja de Nossa Senhora dos Remédios é a maior igreja de Paraty e fica localizada na Praça da Matriz, onde a maioria dos eventos da cidade acontecem.
O terreno onde foi construída a primeira capela 1646, foi uma doação e essa pequena capelinha foi executada em pedra e cal. Em 1668 a mesma foi demolida para que uma outra maior fosse construída, mas ainda assim essa teve que ser expandida e em 1873 foi entregue a igreja como é conhecida atualmente, mas não foi possível executar todo o projeto inicial, ficando inacabadas as torres e o fundo da igreja. Com uma arquitetura em estilo neoclássico essa igreja era destinada ao público de brancos populares e a quantidade de vezes que teve de ser ampliada mostra quão tamanha era a fé do povo da época.
A igreja de santa rita localizada na frente do cais do porto de Paraty é um dos principais cartões portais da cidade.Foi construída em 1722 pela Irmandade dos de Santa Rita dos Pardos Libertos, de pedra e cal para atender a classe dos mulatos. O conjunto, composto de igreja, consistório, sacristia, cemitério e pátio ajardinado é construído de pedra e cal.Atualmente a igreja está em reforma e fechada para visitação.
A igreja da nossa senhora do Rosario e são Benedito, localizada bem em meio ao centrinho histórico, na Rua do Comércio, essa pequenina igreja tem o seu charme. Construída em 1725 para receber os negros.  Em novembro acontece a Festa dos Santos com missa, procissão, ladainhas e celebrações tradicionais como as figuras do Rei e da Rainha, as Folias e o mastro com as imagens dos santos.

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