No segundo dia em Paraty, nossa atividade era estuda o processo de produção da cachaça, desde sua colheita até a finalização do produto. O processo de produção da cachaça é trabalhoso e cheio de minúcias, uma evidente obra de arte. O artista da obra é o alambiqueiro, onde cada cachaça carrega características de seu produtor. Sabemos que cada arte tem seu segredo que estão espalhados em todo o processo, desde a escolha do tipo de cana, o tempo da colheita, o tempo de fermentação, a destilação e os tonéis para o envelhecimento, até o engarrafamento.

A criação começa agora...
A obra prima para a fabricação da cachaça é a cana-de-açúcar, colhida manualmente, não é

queimada.
A etapa seguinte é a moagem. As moendas separam o caldo do bagaço, que será usado para aquecer as fornalhas do alambique. O caldo da cana é decantado e filtrado para, em seguida, ser preparado com a adição de nutrientes e levado às dornas de fermentação.
Na fermentação é preciso padronizar o caldo para depois adicionar as substancia nutritivas que mantenham a fermentação. Logo após, o caldo de cana se torna um vinho que é encaminhado para a destilação, é preciso destilar o vinho para elevar o teor de álcool.

Ferve o vinho dentro de um alambique de cobre, em seguida, produz vapor que são condensados (deflegmador) por resfriamento.
A cachaça, enfim, passa por sua segunda filtração, sendo então enviada para o envelhecimento. A cachaça é dividida em três partes: cabeça, coração, calda. A cabeça e a calda são utilizados na produção de combustível, e o coração é o que nós consumimos, o coração puro, apurado. O envelhecimento é feito, em tonéis de madeira. Após o período determinado para o envelhecimento a cachaça está pronta para ser engarrafada e levada para o consumo.